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o Jami teve grande influência nas antigas farmacopeias, mas esta variou de região para região tendo em meados do século XIII terminado a era das grandes traduções do Arábico para o Latim.
 
o Jami teve grande influência nas antigas farmacopeias, mas esta variou de região para região tendo em meados do século XIII terminado a era das grandes traduções do Arábico para o Latim.
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Edição das 00h19min de 26 de maio de 2009

ESTE ARTIGO É UM ESBOÇO

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Ibn al-Baytar

Ibn al-Bayṭār al-Mālaqī, farmacêutico e botânico, nasceu em Málaga (Espanha) a 1190 e morreu em Damasco (Síria) por volta de 1248.

Biografia

Os antepassados de Ibn al-Bayṭār eram Hispano-Romanos, como cugeriu Francisco Javer Simonet mas este facto nao foi comprovado.

Quando estudou em Sevilha, Ibn al-Bayṭār, reuniu e estudou plantas com os seus professores Abu'l-'Abbas al-Nabati, 'Abdallah ibn Salih e Abu'l-Hajjaj, no entanto, sabe-se que ele preferia estudar os trabalhos de al-Ghafiqi, al-Zahrawi, al-Idrisi, Dioscorides e Galeno.

Por volta do ano de 1220, Ibn al-Bayṭār migrou para o Oriente tendo chegado à Síria em 1224 depois de ter passado pelo Norte de África e pela Ásia Menor. Foi nesta altura e depois de se ter fixado no Cairo, que Ayyubid Sultan al-Kamil o nomeou chefe herbanário. Este cargo foi bastante importante para ele de modo que o continuou a ocupar sob o comando do sucessor do sultão al-Salih. Em todas as suas viagens pela Arábia, Palestina, Síria e uma parte do Iraque fez-se acompanhar quase sempre pelos seus discípulos tendo sido Ibn Abi Usaybi'a o mais distinto dos seus seguidores.

Ibn al-Bayṭār foi dedicado ao Sultão al-Salih e funcionou com medicamentos simples, próprios para várias doenças.Al-Jami' li-mufradat enumerou alfabéticamente cerca de 1400 medicamentos de origem vegetal, animal e mineral, tudo baseado nas suas próprias observações. A sistematização das descobertas feitas pelos Árabes durante a Idade Média, foi a maior contribuição de Ibn al-Bayṭār, que acrescentou cerca de 300 a 400 medicamentos aos milhares já conhecidos. Outro facto importante na vida de Ibn al-Bayṭār foi a sua preocupação com a sinonímia, de forma a que os sinónimos indicassem o mesmo quer no Arábico, Persa, Grego, Latim, dialetos Árabes.

Meyerhof e Sobhy duvidaram da originalidade do trabalho da sistematização de Ibn al-Bayṭār, suspeitando que se tratasse de plágio da farmacopeia de al-Ghafiqi que Ibn cita mais de 200 vezes. Estas hipóteses são difíceis de provar, uma vez que, os conceitos e a linha de pensamento são muito diferentes dos Árabes Medievais para os que se utilizam hoje em dia e porque o trabalho de al-Ghafiqi foi preservado unicamente num resumo pelo Barhebraeus.

Ibn al-Bayṭār poderá ter pertencido à família Bayṭār de Málaga, infomação esta que está disponível em dicionários biográficos datados da época.

Bibliografia

o Jami teve grande influência nas antigas farmacopeias, mas esta variou de região para região tendo em meados do século XIII terminado a era das grandes traduções do Arábico para o Latim.