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Os Metodistas faziam parte de uma corrente de pensamento que não seguia a Teoria dos quatro humores. Uma das figuras mais relevantes da corrente Metodista é Asclepíades da Bitínia (120 AC). Nasceu em Prusa, Bitínia, e depois de se ter dedicado ao ensino da retórica e da filosofia concentrou-se na prática da medicina.

Os Metodistas defendiam que o corpo humano era constituído por átomos que possuíam espaços entre si (poros). A saúde resultaria dos equilíbrio entre os átomos e poros e do regular movimento daqueles através destes, isto é, a doença podia provir:

  • Bloqueio dos átomos dentro dos poros devido ao seu número excessivo, dimensões exageradas ou agitação exagerada;
  • Dilatação dos poros.

Esta corrente de pensamento era diferente da Teoria dos quatro humores, muito embora Asclepíades tenha tentado não romper por completo com esta teoria. Afirmava que algumas doenças poderiam ser provocadas por um desequilíbrio dos humores ou da pneuma. Tendo em conta esta concepção materialista, é de esperar que a terapêutica metodista também seja baseada numa componente essencialmente física (fricções, massagens, banhos, entre outras).

Bibliografia

Sousa, A. Tavares de, Curso de História da Medicina – Das origens aos fins do século XVI, Fundação Calouste Glubenkian, 1981