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Silvio Rebelo Alves, fundador do Instituto de Farmacologia, através do qual introduz em Portugal as bases físico-químicas da ciência farmacológica. Médico,professor e investigador português, filho de comerciante português, Francisco Rebelo Alves e de D. Isabel Pareto, nasce a 10-1-1879 no Rio de Janeiro e acaba por falecer a 15-5-1938, em Schatzalp, na Suiça.
   
   
 
== '''Biografia''' ==
   
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Silvio Rebelo Alves, médico,professor e investigador português, filho de comerciante português, Francisco Rebelo Alves e de D. Isabel Pareto, nasce a 10-1-1879 no Rio de Janeiro e acaba por falecer a 15-5-1938, em Schatzalp, na Suiça.
 
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Frequentou o ensino secundário em Portugal e na Suiça. A sua formação médica foi feita na Escola Medico-Cirúrgica, formando-se em 1905 com uma tese sobre o Perigo da Sífilis. Pouco tempo depois de diplomado,concorre ao lugar de médico na Junta Consultiva do Hospital de S. José, tendo sido o 1º classificado nesse concurso. Trabalhara como interno e externo, nas consultas de Sífilis do Hospital do Desterro, dirigida pelo Dr. Melo Breyner, mas as preferências recaiam sobre a medicina infantil, que estudou com o prof Salazar de Sousa, trabalhando também numa consulta particular de pediatria criada pela condessa de Ficalho. Entretanto decidia preparar-se para concorrer ao magistério médico e, nesse sentido foi trabalhar para o Instituto Câmara Pestana, então dirigido pelo Prof. Dr. Aníbal Bettencourt, onde empreendeu uma investigação de grande interesse e originalidade sobre o emprego de um soro anti-tóxico de sua fabricação no tratamento do bócio exoftálmico (doença de Vasedow), trabalho simultaneamente experimental e clínico que foi muito apreciado e que constituiu a sua dissertação de curso. Este efectuou-se em Janeiro de 1911. Rebelo Alves,que ficara sendo único candidato, depois da desistência de outro concorrente, foi aprovado no concurso e nomeado professor catedrático da secção médica. A cadeira em que foi colocado era a antiga de Matéria Médica, mas a sua designação passara a ser Farmacologia, o que indicava nova orientação, decididamente experimental. Regeu esta cadeira, até à sua morte,dirigindo o respectivo laboratório, depois Instituto de Farmacologia e Terapêutica. A fim de se aperfeiçoar na técnica experimental e tomar conhecimento dos principais problemas desta ciência nova entre nós, na orientação que lhe ia dar, Sílvio Rebelo trabalhou durante algum tempo à sua custa, primeiro com Schmiedberg, o mais notável farmacólogo desse tempo e então professor de Estrasburgo, depois com Tappeiner (Munique) e com Benedicenti, discípulo desse ilustre professor alemão e professor em Génova. Com Benedicenti, que continuou frequentando nos anos seguintes, efectuou e publicou trabalhos sobre a fixação dos metais pelas albuminas. Sílvio Rebelo foi o fundador da Farmacologia portuguesa e o seu exemplo deu frutos, pois deixou discípulos como Toscano Rico, Gomes da Costa, Maia de Loureiro, para só citar os que entraram no professorado, além de bastantes outros que publicaram trabalhos sob a sua direcção, ou foram seus assistentes. Durante a primeira grande Guerra Mundial dirigiu o Hospital Militar português instalado em Hendaia. Foi professor e director do Instituto de Hidrologia, lugar de que pediu a exoneração em 1930. Foi sócio da Academia das Ciências de Lisboa e de várias sociedades científicas, entre as quais a Sociedade Portuguesa de Biologia, da qual foi presidente. Sílvio Rebelo deixou uma obra científica numerosa e de valor na qual sobressaem, além dos trabalhos já citados sobre o bócio exoftálmico, os que consagrou à concentração hidrogeniónica, e em especial à das àguas minerais portuguesas, ao diagnóstico da morte real, à acção biológica das substâncias fluorescentes, e em especial à acção fotodinâmica da eosina sobre as plantas, ao modo de acção fisiológico da adrenalina (com Bernardes Pereira), às propriedades loigodinâmicas dos metais, à difusão periódica dos sais mercuriais e a bioquimica do ritmo, aos complexos bismuto-albuminosos (de que resultou um novo medicamento, o bismugel), à fixação das gorduras nas vísceras (com Celestino da Costa), à acçaõ de produtos endócrinos sobre o crescimento das plantas, ao mecanismo da contracção muscular sob a acção de certas drogas (com Joaquim Fontes), à aferição dos medicamentos anti-helmínticos (com Toscano Rico e Gomes da Costa), além de outros. Desde o seu trabalho de concurso sobre a tiróide interessara-se pelo ramo da Endocrinologia e este foio ramo da clínica que foi cultivando com singular mestria e competência, ao lado do seu trabalho de laboratório que ocupava, com o ensino, a maior parte da sua actividade. Além dos seus trabalhos muitos outros se publicaram, por parte dos seus discípulos que, no conjunto, constituem uma contribuição valiosa para a Farmacologia. Sílvio rebelo deixou a reputação de homem extremamente inteligente, estudioso, culto, de fina sensibilidade artística e grande e profundo conhecimento da literatura clássica e moderna, de várias línguas, apaixonado pela investigação científica em que evidenciou os mais brilhantes e sólidos dotes, entre os quais, além do engenho inventor, uma notável habilidade manual, imaginação fecunda, mas senso crítico, domínio de si próprio, posse da bibliografia científica, espírito claro que se verificava nos seus escritos, perfeita honestidade e seriedade de trabalho.
 
   
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Frequentou o ensino secundário em Portugal e na Suiça. A sua formação médica foi feita na Escola Medico-Cirúrgica, formando-se em 1905 com uma tese sobre o Perigo da Sífilis. Pouco tempo depois de diplomado,concorre ao lugar de médico na Junta Consultiva do Hospital de S. José, tendo sido o 1º classificado nesse concurso.
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Trabalhara como interno e externo, nas consultas de Sífilis do Hospital do Desterro, dirigida pelo Dr. Melo Breyner, mas as preferências recaiam sobre a medicina infantil, que estudou com o prof Salazar de Sousa, trabalhando também numa consulta particular de pediatria criada pela condessa de Ficalho.
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Entretanto decidia preparar-se para concorrer ao magistério médico e, nesse sentido foi trabalhar para o Instituto Câmara Pestana, então dirigido pelo Prof. Dr. Aníbal Bettencourt, onde empreendeu uma investigação de grande interesse e originalidade sobre o emprego de um soro anti-tóxico de sua fabricação no tratamento do bócio exoftálmico (doença de Vasedow), trabalho simultaneamente experimental e clínico que foi muito apreciado e que constituiu a sua dissertação de curso. Este efectuou-se em Janeiro de 1911. Rebelo Alves,que ficara sendo único candidato, depois da desistência de outro concorrente, foi aprovado no concurso e nomeado professor catedrático da secção médica. A cadeira em que foi colocado era a antiga de Matéria Médica, mas a sua designação passara a ser Farmacologia, o que indicava nova orientação, decididamente experimental. Regeu esta cadeira, até à sua morte,dirigindo o respectivo laboratório, depois Instituto de Farmacologia e Terapêutica.
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A fim de se aperfeiçoar na técnica experimental e tomar conhecimento dos principais problemas desta ciência nova entre nós, na orientação que lhe ia dar, Sílvio Rebelo trabalhou durante algum tempo à sua custa, primeiro com Schmiedberg, o mais notável farmacólogo desse tempo e então professor de Estrasburgo, depois com Tappeiner (Munique) e com Benedicenti, discípulo desse ilustre professor alemão e professor em Génova. Com Benedicenti, que continuou frequentando nos anos seguintes, efectuou e publicou trabalhos sobre a fixação dos metais pelas albuminas. Sílvio Rebelo foi o fundador da Farmacologia portuguesa e o seu exemplo deu frutos, pois deixou discípulos como Toscano Rico, Gomes da Costa, Maia de Loureiro, para só citar os que entraram no professorado, além de bastantes outros que publicaram trabalhos sob a sua direcção, ou foram seus assistentes.
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Durante a primeira grande Guerra Mundial dirigiu o Hospital Militar português instalado em Hendaia. Foi professor e director do Instituto de Hidrologia, lugar de que pediu a exoneração em 1930. Foi sócio da Academia das Ciências de Lisboa e de várias sociedades científicas, entre as quais a Sociedade Portuguesa de Biologia, da qual foi presidente. Sílvio Rebelo deixou uma obra científica numerosa e de valor na qual sobressaem, além dos trabalhos já citados sobre o bócio exoftálmico, os que consagrou à concentração hidrogeniónica, e em especial à das àguas minerais portuguesas, ao diagnóstico da morte real, à acção biológica das substâncias fluorescentes, e em especial à acção fotodinâmica da eosina sobre as plantas, ao modo de acção fisiológico da adrenalina (com Bernardes Pereira), às propriedades loigodinâmicas dos metais, à difusão periódica dos sais mercuriais e a bioquimica do ritmo, aos complexos bismuto-albuminosos (de que resultou um novo medicamento, o bismugel), à fixação das gorduras nas vísceras (com Celestino da Costa), à acção de produtos endócrinos sobre o crescimento das plantas, ao mecanismo da contracção muscular sob a acção de certas drogas (com Joaquim Fontes), à aferição dos medicamentos anti-helmínticos (com Toscano Rico e Gomes da Costa), além de outros.
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Desde o seu trabalho de concurso sobre a tiróide interessara-se pelo ramo da Endocrinologia e este foio ramo da clínica que foi cultivando com singular mestria e competência, ao lado do seu trabalho de laboratório que ocupava, com o ensino, a maior parte da sua actividade. Além dos seus trabalhos muitos outros se publicaram, por parte dos seus discípulos que, no conjunto, constituem uma contribuição valiosa para a Farmacologia. Sílvio rebelo deixou a reputação de homem extremamente inteligente, estudioso, culto, de fina sensibilidade artística e grande e profundo conhecimento da literatura clássica e moderna, de várias línguas, apaixonado pela investigação científica em que evidenciou os mais brilhantes e sólidos dotes, entre os quais, além do engenho inventor, uma notável habilidade manual, imaginação fecunda, mas senso crítico, domínio de si próprio, posse da bibliografia científica, espírito claro que se verificava nos seus escritos, perfeita honestidade e seriedade de trabalho.
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== '''Obra''' ==
   
   
   
'''Obra'''
 
   
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* ''O Perigo da Sífilis'', 1905;
 
* ''O Perigo da Sífilis'', 1905;
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*''Bases farmacológicas da terapêutica medicamentosa'' (1927);
 
*''Bases farmacológicas da terapêutica medicamentosa'' (1927);
   
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Grande Enciclopédia portuguesa e brasileira Editorial Enciclopédia, vol. 24 limitada Lisboa, Rio de Janeiro
 
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== '''Bibliografia''' ==
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Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Editorial Presença, lda. Lisboa, Rio de Janeiro. Vol. XXIV, pág. 574-576

Edição atual tal como às 20h59min de 1 de junho de 2009

Silvio Rebelo Alves, fundador do Instituto de Farmacologia, através do qual introduz em Portugal as bases físico-químicas da ciência farmacológica. Médico,professor e investigador português, filho de comerciante português, Francisco Rebelo Alves e de D. Isabel Pareto, nasce a 10-1-1879 no Rio de Janeiro e acaba por falecer a 15-5-1938, em Schatzalp, na Suiça.


Biografia

Silvio rRbelo Alves


Frequentou o ensino secundário em Portugal e na Suiça. A sua formação médica foi feita na Escola Medico-Cirúrgica, formando-se em 1905 com uma tese sobre o Perigo da Sífilis. Pouco tempo depois de diplomado,concorre ao lugar de médico na Junta Consultiva do Hospital de S. José, tendo sido o 1º classificado nesse concurso. Trabalhara como interno e externo, nas consultas de Sífilis do Hospital do Desterro, dirigida pelo Dr. Melo Breyner, mas as preferências recaiam sobre a medicina infantil, que estudou com o prof Salazar de Sousa, trabalhando também numa consulta particular de pediatria criada pela condessa de Ficalho. Entretanto decidia preparar-se para concorrer ao magistério médico e, nesse sentido foi trabalhar para o Instituto Câmara Pestana, então dirigido pelo Prof. Dr. Aníbal Bettencourt, onde empreendeu uma investigação de grande interesse e originalidade sobre o emprego de um soro anti-tóxico de sua fabricação no tratamento do bócio exoftálmico (doença de Vasedow), trabalho simultaneamente experimental e clínico que foi muito apreciado e que constituiu a sua dissertação de curso. Este efectuou-se em Janeiro de 1911. Rebelo Alves,que ficara sendo único candidato, depois da desistência de outro concorrente, foi aprovado no concurso e nomeado professor catedrático da secção médica. A cadeira em que foi colocado era a antiga de Matéria Médica, mas a sua designação passara a ser Farmacologia, o que indicava nova orientação, decididamente experimental. Regeu esta cadeira, até à sua morte,dirigindo o respectivo laboratório, depois Instituto de Farmacologia e Terapêutica.

A fim de se aperfeiçoar na técnica experimental e tomar conhecimento dos principais problemas desta ciência nova entre nós, na orientação que lhe ia dar, Sílvio Rebelo trabalhou durante algum tempo à sua custa, primeiro com Schmiedberg, o mais notável farmacólogo desse tempo e então professor de Estrasburgo, depois com Tappeiner (Munique) e com Benedicenti, discípulo desse ilustre professor alemão e professor em Génova. Com Benedicenti, que continuou frequentando nos anos seguintes, efectuou e publicou trabalhos sobre a fixação dos metais pelas albuminas. Sílvio Rebelo foi o fundador da Farmacologia portuguesa e o seu exemplo deu frutos, pois deixou discípulos como Toscano Rico, Gomes da Costa, Maia de Loureiro, para só citar os que entraram no professorado, além de bastantes outros que publicaram trabalhos sob a sua direcção, ou foram seus assistentes.

Durante a primeira grande Guerra Mundial dirigiu o Hospital Militar português instalado em Hendaia. Foi professor e director do Instituto de Hidrologia, lugar de que pediu a exoneração em 1930. Foi sócio da Academia das Ciências de Lisboa e de várias sociedades científicas, entre as quais a Sociedade Portuguesa de Biologia, da qual foi presidente. Sílvio Rebelo deixou uma obra científica numerosa e de valor na qual sobressaem, além dos trabalhos já citados sobre o bócio exoftálmico, os que consagrou à concentração hidrogeniónica, e em especial à das àguas minerais portuguesas, ao diagnóstico da morte real, à acção biológica das substâncias fluorescentes, e em especial à acção fotodinâmica da eosina sobre as plantas, ao modo de acção fisiológico da adrenalina (com Bernardes Pereira), às propriedades loigodinâmicas dos metais, à difusão periódica dos sais mercuriais e a bioquimica do ritmo, aos complexos bismuto-albuminosos (de que resultou um novo medicamento, o bismugel), à fixação das gorduras nas vísceras (com Celestino da Costa), à acção de produtos endócrinos sobre o crescimento das plantas, ao mecanismo da contracção muscular sob a acção de certas drogas (com Joaquim Fontes), à aferição dos medicamentos anti-helmínticos (com Toscano Rico e Gomes da Costa), além de outros.

Desde o seu trabalho de concurso sobre a tiróide interessara-se pelo ramo da Endocrinologia e este foio ramo da clínica que foi cultivando com singular mestria e competência, ao lado do seu trabalho de laboratório que ocupava, com o ensino, a maior parte da sua actividade. Além dos seus trabalhos muitos outros se publicaram, por parte dos seus discípulos que, no conjunto, constituem uma contribuição valiosa para a Farmacologia. Sílvio rebelo deixou a reputação de homem extremamente inteligente, estudioso, culto, de fina sensibilidade artística e grande e profundo conhecimento da literatura clássica e moderna, de várias línguas, apaixonado pela investigação científica em que evidenciou os mais brilhantes e sólidos dotes, entre os quais, além do engenho inventor, uma notável habilidade manual, imaginação fecunda, mas senso crítico, domínio de si próprio, posse da bibliografia científica, espírito claro que se verificava nos seus escritos, perfeita honestidade e seriedade de trabalho.



Obra

  • O Perigo da Sífilis, 1905;
  • Bócio Exoftálmico e Soroterapia Tiroideia, 1910;
  • Sur les modifications de la thyroide du lapin à la suit d’ínjections de proteides et globulines thyroidiennes (com C. Da Costa,1910);
  • Ueber die directe Fixierung von Metallen durch Proteinsubstanzen (1914 com Benedicenti)
  • Sobre algumas propriedades das metalo-albuminas (id., 1915)
  • Guido Bacelli (1916);
  • Sul potere catalitico dell´ovalbumina trattata com polveri metalliche (com Benedicenti, 1917);
  • L´ematossilina come reactivo del Rame-Jone e dei complessiimperfetti del Rame (id.,1917);
  • L´action Biologique des substances fluorescentes (1920);
  • L´adrenaline est-elle conduite le long des nerfs (com B. Pereira , 1921);
  • Sur le mechanism de l´action à distance de l´adrenaline (id., 1921);
  • Sulle cataforesi electtrica delle metalloalbumine ottenute; per tratamento con polveri metaliche (com Benedicenti, 1921);
  • A concentração hidrogeniónica dos tecidos animais e sua variação post-mortem (1922);
  • Le contrôle de la réaction actuelle des tissus animaux par les fils-indicateurs. Une méthode pour le diagnostic de la mort (1922);
  • Sur le mécanism de la fonction surrénale, (com B. Pereira, 1922);
  • Contribuição para o estudo dos sais insolúveis de bismuto e de mercúrio(1923);
  • The present state od Hidrology in Portugal (1923);
  • The teaching of medical Hidrology (1923);
  • A concentração hidrogeniónica e sua importância em biologia; (1923);
  • La diffusion periodique des sels mercuriels insolubles (1923);
  • Sur les proprietés oligodynamiques des composés mercuriels difficilement insolubles (1923);
  • Sur la fixation de l´huile colorée dans certains viscéres aprés injections intra-veineuse et intra-ventriculaire (com C. Da Costa, 1923);
  • Action des glandes à secretion interne de leurs extraits sur le développement des plantes (1924);
  • As funções da glândula tiroideia sob o ponto de vista clínico e experimental (1924);
  • A concentração hidrogeniónica de algumas águas minerais portuguesas (1924);
  • La paralysie par le curare et la paralysie curariforme par la strychbibe (com J. Fontes);
  • La réactivité des Helminthes étudiée par la méthode graphique (com T. Rico, 1926);
  • Action de quelquesanti-hélminthiques sur les Cestodes, l´Ascaris et l´Ankylostome (com T. Rico e Gomes da Costa, 1928);
  • Différences du Ver de Terre et des Helminthes de l´intestin vis-à-vis de quelques anti helminthiques (1928 com Gomes da Costa e T. Rico);
  • Sensibilité des Cestodes à l´action de quelques anti-helminthiques (1928 com Gomes da Costa e T. Rico);
  • Réactions de l´Ankylostome étudiées par la métode graphique (1928 com Gomes da Costa e T. Rico);
  • Helmintiasis e anti-helminticos (1928 com Gomes da Costa e T. Rico);
  • L´acétylcholine en clinique et au laboratoire, (com T. Rico 1929);
  • O estudo experimental dos anti-helmínticos no Instituto de Farmacologia e Terapêutica der Lisboa (1929);
  • A acção fotodinâmica (1931);
  • Les bases expérimentales de la therapeutique anti-helmintologique (1932);
  • Sur l´emploi de Taenia saginata comme réactif pharmacologique pour l´étude des anti-helminthiques (com Gomes da Costa e T. Rico 1932);
  • Bases farmacológicas da terapêutica medicamentosa (1927);


Bibliografia

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Editorial Presença, lda. Lisboa, Rio de Janeiro. Vol. XXIV, pág. 574-576